08 de Maio de 2024 • 03:09
O SOS Mulher, gratuito, poderá ser instalado a partir do dia 1º de abril em aparelhos com os sistemas iOS e Android. / Divulgação/EBC
O Governo de São Paulo lançou nesta sexta-feira (22) um aplicativo para que pessoas com medidas protetivas -em sua maioria, mulheres- em situação de perigo possam acionar a polícia apertando um botão.
O SOS Mulher, gratuito, poderá ser instalado a partir do dia 1º de abril em aparelhos com os sistemas iOS e Android. A estimativa é que 70 mil pessoas, inclusive homens e crianças, sejam beneficiadas no estado com o serviço.
A ideia é reduzir o tempo de deslocamento da viatura policial até a vítima, que não precisará mais ligar para o 190 da Polícia Militar, que recebe em torno de 80 mil chamadas por dia, e esperar a sua solicitação ser encaminhada do call center para os batalhões.
Agora, é só pressionar o botão do aplicativo por cinco segundos que o pedido de socorro chegará direto para o despachante de viaturas policiais, que encontrará a equipe mais próxima da vítima, a até 4 km de distância, por meio de geolocalização, e a encaminhará para a ocorrência.
O governo paulista, contudo, ainda não tem uma estimativa de qual será a redução no tempo de atendimento. O comandante-geral da Polícia Militar de São Paulo, coronel Marcelo Vieira Salles, afirmou apenas que "com certeza [o tempo] será menor", durante coletiva realizada no início da tarde.
Afirmou também que policiais passaram por um treinamento durante o Carnaval para se familiarizar com a nova tecnologia, já adotada em estados como Paraná e Espírito Santo.
Por ora, a ferramenta só atenderá pessoas com medidas protetivas concedidas pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. Mas o governo não descarta expandir para vítimas de agressão no geral.
Para se cadastrar, devem informar dados pessoais, que serão checadas pelo Judiciário. A ferramenta só será liberada para uso depois do aval do TJ.
O governo recomenda que, logo após a instalação, seja feito um teste pelo usuário para checar se a medida protetiva consta na base de dados do Judiciário.
Durante o lançamento do aplicativo, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), voltou a falar que, até o fim deste mês, dez Delegacias de Defesa da Mulher (DDMs) funcionarão 24h no estado.
As próximas começarão a operar em Santos, no litoral paulista, e no Tatuapé, na zona leste da capital.
Em 8 de março, Dia Internacional da Mulher, quatro DDMs começaram a operar no esquema. Ficam em Vila Clementino, Santo Amaro, Itaquera e São Mateus. Até o fim da gestão, espera que 40 DDMs operem 24h.
Questionado sobre a Casa da Mulher Brasileira de São Paulo, centro de atendimento a mulheres vítimas de violência cuja abertura se arrasta há anos, Doria afirmou que a previsão é de que comece a funcionar em julho.
No Brasil, outros seis estados contam com a Casa.
Cotidiano
Operação Verão realiza mais de 100 mil orientações nas praias de Guarujá
Em 17 dias, mortes por afogamento no litoral de SP já igualam todo mês de janeiro de 2023
Estado tem 9 mortes por afogamento neste feriado prolongado de Natal
Diário Mais
O relatório também considerou amenidades como o acesso à internet de alta velocidade e oportunidades de networking
Praia Grande
Origem da confusão se da pela falta de médicos