Cotidiano

Estado de São Paulo terá botão do pânico em app para mulher em risco

A estimativa é que 70 mil pessoas, inclusive homens e crianças, sejam beneficiadas no estado com o serviço.

Folhapress

Publicado em 23/03/2019 às 14:36

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O SOS Mulher, gratuito, poderá ser instalado a partir do dia 1º de abril em aparelhos com os sistemas iOS e Android. / Divulgação/EBC

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O Governo de São Paulo lançou nesta sexta-feira (22) um aplicativo para que pessoas com medidas protetivas -em sua maioria, mulheres- em situação de perigo possam acionar a polícia apertando um botão.

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O SOS Mulher, gratuito, poderá ser instalado a partir do dia 1º de abril em aparelhos com os sistemas iOS e Android. A estimativa é que 70 mil pessoas, inclusive homens e crianças, sejam beneficiadas no estado com o serviço.

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A ideia é reduzir o tempo de deslocamento da viatura policial até a vítima, que não precisará mais ligar para o 190 da Polícia Militar, que recebe em torno de 80 mil chamadas por dia, e esperar a sua solicitação ser encaminhada do call center para os batalhões.

Agora, é só pressionar o botão do aplicativo por cinco segundos que o pedido de socorro chegará direto para o despachante de viaturas policiais, que encontrará a equipe mais próxima da vítima, a até 4 km de distância, por meio de geolocalização, e a encaminhará para a ocorrência.

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O governo paulista, contudo, ainda não tem uma estimativa de qual será a redução no tempo de atendimento. O comandante-geral da Polícia Militar de São Paulo, coronel Marcelo Vieira Salles, afirmou apenas que "com certeza [o tempo] será menor", durante coletiva realizada no início da tarde.

Afirmou também que policiais passaram por um treinamento durante o Carnaval para se familiarizar com a nova tecnologia, já adotada em estados como Paraná e Espírito Santo.

Por ora, a ferramenta só atenderá pessoas com medidas protetivas concedidas pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. Mas o governo não descarta expandir para vítimas de agressão no geral.

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Para se cadastrar, devem informar dados pessoais, que serão checadas pelo Judiciário. A ferramenta só será liberada para uso depois do aval do TJ.

O governo recomenda que, logo após a instalação, seja feito um teste pelo usuário para checar se a medida protetiva consta na base de dados do Judiciário.

Durante o lançamento do aplicativo, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), voltou a falar que, até o fim deste mês, dez Delegacias de Defesa da Mulher (DDMs) funcionarão 24h no estado.

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As próximas começarão a operar em Santos, no litoral paulista, e no Tatuapé, na zona leste da capital.

Em 8 de março, Dia Internacional da Mulher, quatro DDMs começaram a operar no esquema. Ficam em Vila Clementino, Santo Amaro, Itaquera e São Mateus. Até o fim da gestão, espera que 40 DDMs operem 24h.

Questionado sobre a Casa da Mulher Brasileira de São Paulo, centro de atendimento a mulheres vítimas de violência cuja abertura se arrasta há anos, Doria afirmou que a previsão é de que comece a funcionar em julho. 

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No Brasil, outros seis estados contam com a Casa.

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